Os municípios paraibanos que estão com decreto de emergência e mesmo assim farão festas milionários no São João entraram na mira do Ministério Público de Contas. O procurador-geral Bradson Camelo, garantiu que irá endurecer a fiscalização nessas cidades.
Para isso, Bradson informou que irá fazer um mapeamento desses municípios para verificar a situação de cada um e a gravidade da calamidade e já adiantou que onde houver decreto de emergência não pode ter festa.
“Quando se decreta calamidade não pode haver gastos com festas enquanto houver o decreto. Vamos fazer o mapeamento para ver o município mais crítico. Não me parece razoável gastos desse tipo em situação de emergência”, ressaltou em entrevista à Rádio CBN João Pessoa.
O procurador-geral também garantiu que, após esse mapeamento, serão emitidas notas técnicas com recomendações para limitar os gastos com as festas.
Conforme levantamento, onze cidades da Paraíba vão torrar mais R$ 8,6 milhões com cachês neste São João. No topo da lista das cidades que mais vão gastar com a realização dos festejos juninos estão Santa Rita, na região metropolitana de João Pessoa, e Santa Luzia, no Sertão do estado. Santa Rita gastará R$ 5,1 milhão. Já Santa Luzia, R$ 1,1 milhão.
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