O deputado estadual Raniery Paulino usou o Twitter para manifestar a indignação: “Zé Maranhão é um grande homem público. Probo, digno, trabalhador e honrado. Estou aqui para defender sua vida, sua obra e sua história”.
Ney afirmou que o gesto era direcionado ao assessor. A repercussão foi extremamente negativa e não poderia ser diferente. Se não pela vida pública de Maranhão, mas pelo ser humano que, nesse momento, não teria como se defender.
Diz a nota:
“Durante entrevista no programa Correio Debate, na TV Correio/Record, o suplente de Senador, decerto deslumbrado de que sua imagem estava sendo transmitida ao vivo em áudio e vídeo, proferiu um gesto obsceno com as mãos ao ser indagado sobre o que esperava sobre a recuperação do estado de saúde do senador José Maranhão e se os demais colegas de Senado estavam sentindo sua falta no Legislativo em razão do licenciamento para tratamento.
É de conhecimento público e notório que o Senador José Maranhão se encontra em fase complicada de recuperação, internado em UTI, após ter sido acometido da Covid-19, de sorte que o reprovável, antiético e absurdo gesto praticado pelo suplente Ney Suassuna configura uma gravíssima agressão ao nosso presidente – e aos eleitores paraibanos – que tanto bem já fez e ainda fará ao nosso Estado e à nossa Nação, sendo desnecessário narrar aqui sua trajetória ou o espírito benfazejo deste grande homem público, pelo que nos solidarizamos integralmente com nosso Senador seus familiares neste momento tão difícil.
Além disso, tal gesto também revela um nefasto sentimento contra as milhares de vítimas brasileiras que tentam se recuperar,afora as que não resistiram,deste malfadado vírus que transformou a face do planeta–postura jamais esperada de qualquer ser humano, tampouco de alguém que ostenta, mesmo como suplente, uma representatividade popular.
Desta forma, nosso partido manifesta sua solidariedade ao senador José Maranhão e aos seus familiares e amigos, além de repudiar o ato praticado pelo suplente Ney Suassuna, esperando que atitudes deste jaez jamais se repitam, tampouco num momento em que todo o país precisa de atos de solidariedade e bondade, numa corrente positiva para que ultrapassemos esta quadra tão difícil da nossa história”.